WILLIAM VALDUGA

Amar é muitas vezes contraditório, algumas vezes até egoísta, e ao mesmo tempo, entender o amor nos torna mais generosos. O quente e o frio, o verão e o inverno, o espanhol e o português, o sol e a neve. As cores e as texturas nos ajudam a narrar a história de afeto ligada a gerações e famílias diferentes. Uma aventura entre famílias que traduz e explora o novo, o desconhecido.

 

A paisagem carioca revela suas cores exuberantes e recortes vibrantes, enquanto a paisagem argentina revela beleza nas texturas e descobertas sutis.

 

A adolescente Mariana está diante de uma decisão crucial e comum à sua idade: que caminho profissional deve seguir? E quem tem o direito de influenciá-la?

 

Neste recorte da vida de Mariana, a direção de arte deve acompanhar a busca pela realização deste sonho, criando não só uma busca sonora, mas também visual e de aconchego, tornando a aventura mais interessante. Com a leveza do riso, a sensação das cores, a ternura do olhar, os acordes do próprio destino devem traduzir a ternura entre pai e filha - gerações se encontrando na tela.

 

Os contrastes de cores entre Brasil e Argentina, o recorte da apresentação da família de Otávio nos fazem entender, através dos cenários, o cotidiano e as percepções da família: como esse ambiente de cores quentes e de cenários afetuosos os deixará no branco do frio? Do lado portenho, o clássico é apresentado pela arte - aproveitando os espaços de cena para introduzir a cultura local; com suas cores, texturas, belezas e, principalmente, suas histórias.